quarta-feira, 18 de julho de 2012

pela janela no quarto

em cinco ou seis esquadros, tudo não passaria de lembranças, nunca foi e não é, dormiria com o amargo de não mais viver.



esperaria pelas chances e uma constatação inesperada, ser infeliz é uma escolha e não culpa, passou de esquadros á molduras e procuras perfeitas, pois bem, sozinha morrerá.

escolheu rostos imaturos, bonitos e cresceu achando que, nada mais valeria a pena além de suas convicções utópicas de que a vida seria eternamente aquilo que se vê, bobagem.

optou por ser infeliz, pela rapidez e facilidade de sentir dor, preferiu o mal me quer, não viveu e vagará pelos bares, pelas ruas sem violão, sem amor, sem canção.

perdeu-se em devaneios, lembranças, memórias, mal-me-quer, subsidio, substituto, não vive mais, não quer, não se serve e jamais bastaria.

subsidiar sentimentos, não trará memórias iguais, o jogo acabou, seus esquadros chegaram ao fim. Adeus.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

e-terno

numa fração, dois terços, um segundo a menos, findou-se




Lembranças pairam nas galáxias mais distantes, nos caminhos mais tortuosos, e todos seguem, menos você, findou-se, conheceu o céu, não mais voltará, até logo amigo, obrigado.