sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Remoto Controle

Controle social, emocional, manipulação de fantoches, fastasmas e sentimentos.


Somos um controle remoto da sociedade, comandamos o que se quer absorver do sofá da sala, de um ambiente limpo e confortável que não condiz com nossas mentes podres e sórdidas, que brincam de vida a cada nascer do sol e não se dão conta que ao fazerem isso, inibem o entendimento.

Entendimento para perceber que uma vida não é apenas para ser passada ou controlada, ela precisa ser sonhada, e com base nesses principios se descobre o quão pequena, invalida e sóbria é a vida, sem sonhos ou algo que iniba tal controle vindo de controles exteriores.

A vida engana, os controles prendem, e as pessoas obedecem como se já não houvessem escolhas, possibilidades para se fazer diferente, criam principios morais falsos, que não compactuam com seus atos, se passam por amigo para facilitar o serviço de manipulação, de propagar seu controle para o proximo, e não se engane, isso tão é de sua natureza, tanto quanto da minha, quanto de todos os outros hipocritas soltos pelo mundo. Somos uma espécie de controle sujo, que controla de forma ilicita aos outros pois, interpreta de maneira equivocada que os fins justificam os meios, porque entende que, pessoas são pequenas peças de seu adorno, de sua caixinha de brinquedo, acha que pessoas são seus objetos de teatro, de sua peça estrutada para esconder as falhas e a ausência de valor de sua curta e inapropriada vida, de sua brincadeira sórdida e mal intencionada.

Somos controles de pior espécie, que não sabe controlar a figura do espelho, e controla a figura próxima para esconder as falhas e os vícios das pessoas sem escrupulos que somos.

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