segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Toc, Toc, Toc ..



Três batidas mais fortes e nada ..
O telefone toca, engano pela octogésima vez, ausência, perigo e o monstro que mora ao lado de companhia. 
Tim tim tim, tilinta o peso de uma data caindo ao chão, de um emprego não dado, elipse, gramática, literatura, nem história do mundo ou bio-química e ataque nuclear resolveriam. 
Os cálculos matemáticos já não adiantam, as probabilidades caíram por terra, as estatísticas então já se foram há muito, o que sobra?



Clap, Clap, Clap, alguém chama na janela, será que é quem se queria, ou apenas o carteiro ou a vizinha?
Clap, clap, clap mais uma vez chama, é a morte, é a sorte é o livro que faltou, é a história mal contada, o dia não acabado. 
Trim, triiim, toca o telefone, êxtase, paralisia, choque, quem seria, por sorte alguém, que não tinha nome, endereço ou laço algum, estranho expectador, chega cheio de perguntas a sala, materializa-se irrompe as barreiras.
Fim do dia, tarde demais.

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