Flores mortas em todos os canteiros, uma incerteza infinita nos corações, e o relógio aponta que já passou da hora de partir.
Mas, pra onde ir? Se as portas já se fecharam e as janelas possuem travas anti-coração-roubado. Pra onde correr, se o gelo já habitou tudo o que ali existiu? Como florir, se outras flores já ocuparam o jardim?
A estrada, sem chão, com uma luz na contramão, piscando cada dia mais forte, chamando pra ficar. E agora, o que fazer?

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