terça-feira, 24 de junho de 2014

Cartas genéricas a um canalha qualquer.



“Oi, eu não sei começar uma carta, ou qualquer coisa que envolva você, mas eu tenho algumas coisas pra te falar, a primeira delas é que você tá morando nos meus sonhos, nos meus planos, na minha vida, e eu não sei te falar se isso é bom, mas eu tô achando maravilhoso. A segunda é que você entrou nas minhas memórias, e que cada segundo daquele sábado, ou melhor daquela hora tão nossa quanto os outros coadjuvantes estão na minha mente, e que a cada segundo que eu poderia não pensar em nada, eu penso em você. A terceira delas é que, eu tenho vontade de te chamar de mor, de mormeu, de meu, ou de qualquer outra coisa que demonstre o quanto eu tenho sentido, e que a culpa de tudo isso é sua. A quarta e talvez a mais fofa delas é que, você me faz sorrir com bons dias, com a sua prepotência exacerbada, a sua totalidade em tudo, e que nós dois sabemos que não é assim. Eu queria parar de numerar as coisas, e ainda te dizer que eu quase não consegui parar de sorrir naquele dia em que você disse que os planos pro meu futuro estariam mudados a curto prazo e que eu ainda não era uma senhora, ou eu entendi errado ou a pretensão foi dizer que em pouco tempo eu seria a sua senhora, Senhor Prepotente. Ou ainda no dia em que você ficou chateado pelo meu relacionamento sério com a minha mor me chamando de desatenta e pedindo por “carinho”, mas nunca com essas palavras. Você deixou o meu dia absurdamente mais feliz em vários aspectos, como naquele dia em que a minha música preferida disse tudo aquilo de que não falamos, mas que eu não tenho sentido sozinha.Me lembro bem quando você disse que eu gostaria muito de você, pois bem você acertou, e acertou em tantas coisas mais que eu não consigo demonstrar em palavras. São tantos dias sem te ver e eu te sinto tanto aqui, do meu lado, até mesmo quando as operadoras nos obrigam a sentir saudade, é menino, acho que você mudou definitivamente os meus planos, as minhas vontades e quiçá alguma visão de futuro. É, eu não sei aonde vamos parar com tudo isso, talvez paremos num apartamento, com duas crianças numa noite de chuva, ou ainda no esquecimento, eu não sei, a unica certeza que eu tenho hoje é que eu não quero que tenha fim, espero que você também pense assim.”

Palavras que não ferem mais, adeus.

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