sábado, 24 de dezembro de 2011

Regozijem-se na hipocrisia de ser o que são.


Regozijem-se, festejem e celebrem toda essa hipocrisa, toda essa tão dita educação e essa aparência inabalavel de gente feliz, de alicerse sólido e paredes aconchegantes, celebrem, festejem mas não contem com aplausos.

Não esperem sorrisos ou pontes que os levarão ao recomeço, elas já estão escassas, quebradas, desgastadas, empoeiradas ou simplesmente esquecidas pelo caminho, e por que não cansadas? Pois é, como pode, fantoches perfeitos se cansarem do seu teatro ensaiado, do seu castelo de carta marcadas, da sua manipulação por 'acidente'? Como pode não é, você os treinou muito bem, mas esqueceu que dentre seus treinamentos e o intervalo existe um universo paralelo, e sinto lhe dizer, mas ali mora o perigo, ou a salvação, chame como quiser.

Ora, gritos já não resolvem ou trazem de volta, eles causam riso, as acusações são inválidas nesse tribunal meu caro, a defesa inesistente para aqueles que não a merecem, a paisagem é cinza, afinal ela combina demasiadamente com aquilo que vês no espelho e lembre-se que suas palavras podem -e serão- usadas contra você.

sábado, 29 de outubro de 2011

O cego azul claro de seus olhos..

Os tais que me olham e não dizem, que me perseguem em meio a uma multidão de poucas pessoas, em meio a um turbilhão de meias palavras, não ditas, jamais criadas.


Olhos tais que julgam sem saber, ou cobram por achar que devo demais. Ou brigam por ser diferente, por estar distante, ou confrontar seus ideiais naufragados e utópicos de uma vida que se criou a meio século de existência e só me faz sufocar.

Olhos esses que provocam lágrimas aos meus, e um sentimento averssivo, quando junto com eles vem todo o seu imperialismo barato, que ainda recebe auxilio de olhos submissos que não fazem outro a não ser me odiar por quem me tornei. Ora que ironico, odiar a quem me tornei, se foram suas atitudes que me fizeram assim.

Olhos quais me provocam um subito sentimento de defesa, já que não posso atacá-los. Confronta-los agora seria uma loucura fora de questão. Pois se torna menos doloroso sarar ataduras do que reabri-las e instaurar novas.

Olhos esses que me fogem e me vigiam, e me encontram em meio a uma bagunça, disfarçada de felicidade aparente e sorrisos doces, de mãos quentes e abraços gelados. Olhos que me instauram fuga pessoal, pois tais olhos me persseguem de todos os lados, e já não é seguro ser vigiado.

Olhos tais que me procuram e ainda acham, mas não sabem que, em meio a pouco tempo ou por ventura de segundos, desaperecerei como se jamais aqui tivesse vivido, virarei lembrança utópica, vontade, loucura da imaginação de olhos que não sabem ver.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Olha, olha, e não sabe o que vê...

Olha lá, olha vida dobrando a esquina, olhas as coisas indo embora, olha as pessoas partindo por querer, olha, olha a felicidade fugindo, olha, senta na praça e observa a tua vida passar. Mas, mantenha uma distância segura dessas redeas que te levam a descaminhos, mantenha uma visão próxima, quase que ângular, daquilo que você quer, mantenha as coisas a vista.


Mantenha-se no controle. Das emoções, dos sentimentos, e do faz-des-faz da vida. Mantenha cuidado com as suas escolhas e precipitações, pois para chover, basta um copo d'água.

Mantenha-se ocupado consigo mesmo, pare de fingir que se importa com alguém a não ser aquele ou aquilo que reflete no espelho, nessa altura do jogo tanto faz, os dois formam um unico objeto de desprezo.

Mantenha uma proximidade segura, daquilo que lhe faz bem, de quem lhe faz bem, e pare com suas inseguranças infantis, com seus jogos de disse-me-disse, isso cança, mantenha uma proximidade quase inseparável das redeas da tua vida, e não deixe que ninguém as tome de você.

Pare de seguir conselhos, especialmente esses, só questione, questione tudo, desde o finito ao infinito, questione o porquê de existirem essas palavras, questione o caráter, afinal, questione o objeto refletido no espelho, questione se ainda há uma alma ali, questione se fizestes certo ao abandonar algo frágil que parece forte, só q u e s t i o n e.

E por fim, esqueça, esqueça os conselhos, esqueça os ferimentos, pinte uma nova manhã, aludida de solidão, pinte o rosto, pinte uma bandeira, pinte e borde um novo país.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Remoto Controle

Controle social, emocional, manipulação de fantoches, fastasmas e sentimentos.


Somos um controle remoto da sociedade, comandamos o que se quer absorver do sofá da sala, de um ambiente limpo e confortável que não condiz com nossas mentes podres e sórdidas, que brincam de vida a cada nascer do sol e não se dão conta que ao fazerem isso, inibem o entendimento.

Entendimento para perceber que uma vida não é apenas para ser passada ou controlada, ela precisa ser sonhada, e com base nesses principios se descobre o quão pequena, invalida e sóbria é a vida, sem sonhos ou algo que iniba tal controle vindo de controles exteriores.

A vida engana, os controles prendem, e as pessoas obedecem como se já não houvessem escolhas, possibilidades para se fazer diferente, criam principios morais falsos, que não compactuam com seus atos, se passam por amigo para facilitar o serviço de manipulação, de propagar seu controle para o proximo, e não se engane, isso tão é de sua natureza, tanto quanto da minha, quanto de todos os outros hipocritas soltos pelo mundo. Somos uma espécie de controle sujo, que controla de forma ilicita aos outros pois, interpreta de maneira equivocada que os fins justificam os meios, porque entende que, pessoas são pequenas peças de seu adorno, de sua caixinha de brinquedo, acha que pessoas são seus objetos de teatro, de sua peça estrutada para esconder as falhas e a ausência de valor de sua curta e inapropriada vida, de sua brincadeira sórdida e mal intencionada.

Somos controles de pior espécie, que não sabe controlar a figura do espelho, e controla a figura próxima para esconder as falhas e os vícios das pessoas sem escrupulos que somos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Stop Complaining!

Desista de seus hábitos que incomodam, que falam e reclamam demais!


Reclamas da vida, como se fosse a pior coisa do mundo, a pior maneira de existir, como se levasses a pior vida e suporta-se todas as dores e clamores do mundo, como se já não pude-se suportar, como se sua dor importa-se mais que a daqueles que sofrem, mas você está estupidamente enganado, mas ora, seria isso uma novidade?

Não, não seria novo te ver reclamando de tudo ao redor, não valorizando tudo aquilo que possuis, não querendo enxergar o quão bela e maravilhosa é sua vida, é o mundo ao seu redor, as vidas que te cercam, as coisas com as quais não se importa.

Não seria novo te ver fechar os olhos pra realidade iminente, aflorando e nascendo um pouco mais bela a cada dia, e por puro capricho, você deteriora-las com suas palavras infames, sem fundamentos, agora pare, pense, reflita, vale a pena fazer isso, e não se preocupar em saber o que se passa ao seu redor?

É um questionamente sem resposta, pois afinal de contas, não se pode mudar o seu jeito, se você não quer ver, se decidistes fechar os olhos, e se voltar ao seu umbigo, se está decidido a reclamar tanto, a gritar seus "problemas" ao vento, já é não é uma questão soluvel para aqueles que te cercam, que te compreendem e esperam que enxergues, e com tudo só lhe resta que deixes de lado tudo isso, pare de reclamar e abra um belo sorriso para a vida.

domingo, 3 de julho de 2011

Sobretudo, contudo, por enquanto...

Esperas angustiantes, palavras faltam, tudo falta, nada se tem, e não há mais tempo para se conquistar.

Tudo impera, o medo, a falta de coragem, a ausência de palavras, a vontade de gritar e não ter voz, o direito de jogar tudo fora, e ao mesmo tempo o dever de não perder nada, de não abrir mão por ser perigoso, de simplesmente não deixar pra traz, mesmo que a vontade fale mais alto.

E essa vontade que existe, é gritante, e é silênciosa, é clara e escura, é fiel e machuca, e fere a alma, por ter que abandonar aquilo que se ama, ou se julga amar, por ser abandonado por aquilo que se gosta, por ter que ser forte e superar, por ter que se adaptar, sem voltas, sem rodeios, sem outras opções.

E tal força já não é uma questão, é uma necessidade real, vital diga-se de passagem, já não é uma virtude, é uma cobrança, um utensílio essencial á personalidade, uma mascara, uma armadura, uma proteção, um casulo, chame do que quiser, é uma forma de se esconder, de camuflar a fragilidade, de mata-la.

E tudo isso é uma fuga em disparada, de todos os problemas, de tudo o que se aproxima, é uma forma "confortável" de encarar a realidade sem pedir ajuda, sem querer ajuda, é uma forma de adquirir auto-suficiencia a qualquer custo, é uma medida desesperada que não leva a caminho algum, e mesmo assim, se busca por ela com sede de adquiri-la apenas para se dizer que a possui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

A culpa é de quem?

O habitual jogo de culpas, surge mais uma vez, se faz constante e presente, mas afinal é culpa de quem?
Seria culpa da sociedade as pessoas serem iguais ? Ou seria somente culpa delas, tudo o que fazem , toda a hipocrisia por educação, todo o descaso, toda a falta de bom senso, a falta de se doar, de ser, de querer estar? Talvez não, é muito mais culpa daquilo que se acha comodo, que se acha facil, se acha proveitoso ao umbigo. Mas por que falar de egoísmo, se ser egoista já é uma escolha de praxe, uma opção muito proveitosa diga-se de passagem. Tão proveitosa que já é hipocrisia falar de direitor iguais, pois afinal de contas, ninguém quer que esse direito seja exercido pelo proximo. Ninguém faz nada pra mudar algo, desde que não esteja o atigindo, ninguém pede por socorro enquanto não precisa de ajuda, ninguém clama por soluções, pois afinal o problema não pertence a eles, não pertence a mim, quanto mais a você.

Somos todos hipocritas ao apontar todos os problemas, e não toma-los como nossos, deixar com que se resolvam sozinhos, ou pior, que se propague por aí. Somos hipocritas ao proferir palavras em tom de promesssas e não poder cumprir, somos hipocritas ao levantar todos os dias de nossas camas, com um belo sorriso e achar que a pessoa do lado está bem, sem se importar se ela sente frio, dor ou fome, ou será que você se importa?

A resposta é não, ninguém se importa se as coisas vão bem, só perguntam por curiosidade ou educação, não desejam saber se sofres, não cabe a eles acabar com esse sofrimento, não é mesmo? E se eu disser que cabe sim e qualquer um de nós dar fim aos sofrimentos do proximo, que doar um pouco do conforto, carinho e felicidade não faria mal nenhum, pelo contrario, ajudaria a sarar as ataduras desses corações massacrados pelo sofrimento. Mas falar de coração não é algo facil, quanto mais de boa vontade, porque hoje em dia a escassez é de amor, carinho, compreensão e cumplicidade, a escassez é de pessoas que se importam, que façam a diferença, a escassez é de gente de verdade, que se doa, que sofre, ri e chora, de gente que é feliz.

Em abundância hoje, somos só nós, os hipocritas, e não diga que és diferente, sabemos que não é, que és egoista, mesquinho, mediocre, e doador de veneno assim como eu, assim como aquele rosto bonito que está ao seu lado, assim como todas as outras pessoas que cruzaram seu caminho. A ideologia de pessoas boas e compreensivas, já passou pro mundo das ideias faz tempo.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Hey, I lost the control!

Eu, você, nos, eles, perdemos o controle, a esperança, a vontade, o poder de enxergar, a coragem pra lutar, e conquistamos o medo de vencer.


Nos deixamos ser alienados por uma sociedade corrupta, da qual fazemos parte e aplaudimos de pé, com todas as nossas forças e o nosso melhor falso sorriso. Escolhemos não enxergar aquilo que nos corrompe e transforma a todo tempo, aquilo que nos faz de marionetes, que nos despreza a cada dia, e que precisa mais da nossa força do que nós da deles. Escolhemos tapar os olhos para a vida promissora que podemos alcançar, dos direitos que temos, dos sonhos que matamos todos os dias, das vidas que deixamos escapar, e de tudo aquilo de bom que há em nós.

Escolhemos viver sem expectativas, por ser menos doloroso, escolhemos ter uma vida vil, ser inescrupulosos, manipuladores por que não? Pois afinal se sabes enxergar um pouco além daquilo que todos ao seu redor veem, os manipula para que somente vejam as meias verdades que contas, as meias bondades que distribui, a meia pessoa que és, e faz disso tão transparente quanto água, não esconde suas artimanhas, pois afinal de contas, são poucos os que veem, e os que o veem estão de mãos atadas para te deter, mas não se engane, tudo isso é por enquanto -sim por enquanto- pois mascaras não duram para sempre, e o poder que perdemos um dia retorna a nossas mãos, as amarras cedem, os olhos voltam a ver, a farça acaba e o seu mundo perfeitamente manipulado caí.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As palavras e seu poder.

O Poder e suas palavras.

É engraçado pensar nas palavras e seu poder, no seu efeito, ação, e entendimento das pessoas. É estranho perceber que, o mesmo entendimento que lhe salta aos olhos ao ver uma palavra, não é o mesmo daquele que está ao seu lado, é estranha a relação das pessoas e coisas com as palavras, é estranha a minha ligação com elas.

Palavras expressam mentiras, verdades, sentimentos, brigas, guerra, paz, reconciliação, expressam tudo aquilo que há no mundo, não é mesmo? E se eu disser que não, que as palavras não expressam, que elas não carregam tanto poder assim, estaria eu errada por acreditar nisso? Seria egoismo demais ver as coisas dessa forma? Ou ainda acreditar nisso porque eu acho ser melhor? Sim séria puro egoísmo e talvez hipocrisia pensar e crer nisso, pois por mais que sejamos detentores de nossas verdades, não há possibilidade de coloca-las como absolutas, pois assim como as palavras, elas perdem a força, e quando se fala em perder força, é no sentido de enfraquecer, de perder o valor, a vida quem sabe, porque as palavras também tem vida util.

E será que já se passou pela sua cabeça que, é melhor dizer agora o que pensas e sentes antes que essas palavras percam o valor? Pois palavras não perdem seu valor sozinha, elas perdem seu valor porque pessoas as desvalorizam, e será que tudo aquilo que queres dizer ainda tem valor? E alias qual será o valor de tantos questionamentos? Será que há valor em responder isso? Será que há valor nas palavras?

De será em será, nos perdemos em devaneios, em valores, em angustias, e não sabemos mais pra que usar palavras, atos, nada. Não sabemos o que usar, surgem as duvidas, os "ses" os arrependimentos, e vamos desvalorizando aquilo que poderia nos curar, por não saber lidar com elas, por não saber como achar uma resposta que sane tudo, por não saber que palavra usar, e se seu valor ainda está no mercado.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não, não está tudo bem!

Alias, nunca esteve, tudo vira de pernas por ar a bagunça impera e não saber pra onde ir e nem o que fazer já é algo comum e até aceitavel.


Querer que tudo se resolva e não fazer nada tem sido um trunfo, por estar cansada de tentar mudar e não conseguir, por tentar falar e ninguém ouvir, por tentar ser e tudo aquilo que te cerca não deixar, e chega o determinado momento em que você cansa, chega ao fim, sofre esgotamento, e vê cada um de seus sonhos e ideais fugindo pela janela, e se sente incapaz e indefeso, e se torna assim, pois procura abrigo e não encontra, pois já não há acalento para suas angustias e nem colo para suas lagrimas, e vê que já não há mais nada, e sobra novamente só você, pra recomeçar.

E você acha que pra recomeçar o primeiro passo é esquecer os problemas, colocar um sorriso no rosto, um iceberg no coração e seguir em frente, só que aí você chega a conclusão de que nada disso adianta, que fugir ou esquecer os problemas já não é o suficiente, você precisa encarar os problemas, resolve-los e a partir daí colocar o sorriso no rosto e fortalecer o coração, porque se não você não aguenta. É necessario crescer e encarar o fato de cada caso é um caso em especial, e de que sim, você está sozinho e sempre vai estar, e que você corre sérios riscos por se deixar cativar, por querer ser amigo, e você sofre as consequências de esquecer de si pra ajudar alguém, que sequer vai lembrar disso depois. E você sofre todas as consequencias possiveis por seus erros e acertos, e perde, e ganha e acerta mais uma vez e isso vai te tornando mais forte, mais confiante, e talvez menos feliz, ou mais feliz depende de como você encara os fatos.

Mas isso não quer dizer que vá ficar tudo bem, talvez nunca fique de fato, mas você vai tentanto melhorar, acertar aqui e ali, e vai encarando o fato de que que se tem a fazer é analisar e decidir qual o melhor caminho a se tomar, do que se deve abrir mão, e o que se deve agarrar, chegou a hora de mudar, a hora é agora, e o que sobra é desejar que tudo fique bem.

Nada se ganha, tudo se perde.

E se é dito aos quatro cantos do mundo, que a vida é feita de seus ganhos e conquitas, mas na verdade, a base da vida são as perdas...

Perdas afetivas, profissionais, pessoais, familiares, perdas de todas as formas, de todos os lados, nada se ganha, tudo se perde. A perda gera ganhos e os ganhos geram perdas. As perdas geram duvidas, instauram conflitos. E afinal os conflitos já são uma forma de perder já que nenhum dos lados se torna vitorioso, sempre há uma perda, por menor que ela seja. Além de tudo perde-se tempo, perde-se a oportunidade de dar algo bom em troca, perde-se a oportunidade de afeto, de atenção, de proucurar soluções, ou simplesmente de estar perto.

Perde-se ainda por medo e perder aquilo que se tem, e esse medo te torna mais fraco, mais vulnerável, e por falar em ter o que de fato se tem? Perdas é o que se tem de fato, só elas, já que seus ganhos são de qualquer forma uma perda, e sempre se perde algo ao dar o proximo passo.

A todo tempo se perde coisas, desde o inicio se perde tudo e alias o que já foi perdido? Quanto tempo já se perdeu desde o inicio? Quantas oportunidades perdidas? Quantos corações perdidos? Quantas perguntas sem respostas? Quantas pessoas vivas já foram perdidas? Quantos amigos? E essas perguntas você consegue responder? E essa vontade incessante de ser, ter e viver você consegue controlar? Não, ninguém consegue, nada é capaz de controlar, as perdas não são controláveis elas são a base de tudo, e sempre se volta ao começo, sempre se perde ao recomeçar, sempre se abre mão, e abrir mão também é perder, só não se percebe isso a tempo de restaurar o que foi perdido, e não se engane, tudo o que se perde não volta mais, e mesmo que volte, jamais será na mesma proporção.

domingo, 22 de maio de 2011

E essa sua angustia, doi mais em mim do que em você.


Isso que fere, maltrata e te destroi, me fere com uma intensidade que você nem imagina. Teu silêncio e minha vontade incessante de gritar verdades que ninguém quer ouvir, essa minha mania melhor dizendo, esse desespero em querer escutar, em querer estar, em querer ser, em querer silêncio e calmaria, alguma coisa que cesse tudo isso, que cale essa voz, que me feche os olhos momentaneamente, que te acalma, e que afinal acalme tudo.

Por todas as razões, e pelas mesmas estou aqui, sempre estive aqui, sofrendo o que não é meu de direito, e nem seu, alias sofrendo por tudo, por um mundo inteiro, talvez até não sentindo mais, rasgando a pagina, virando as costas pra tudo, e quando digo tudo, isso também inclui você.

E por não querer mais tudo isso, venho buscando um novo caminho, uma chance pra recomeçar, o momento certo pra recomeçar. Só que recomeçar pode ser a qualquer momento, agora é a hora certa, sempre é a hora certa. E no meio de tanta confusão, já me vejo sem chão, sem sentir, sem acreditar.

E afinal a frieza já impera aqui há algum tempo, e é hipocrisia minha, dizer que isso me fere mais do que á você, não fere, talvez nunca feriu, venho me contradizendo a todo momento, e afinal de contas, que sofra você.

sábado, 23 de abril de 2011

So sweet as a poisoned apple.


Maçãs são belas, leves, e docemente envenenadas assim como muitas pessoas. Prazer sou uma delas, e adivinhe? Você também é.

O veneno que engloba as vidas, toda a maldade e a incompreensão fazem mais parte da sua vida do que se imagina. Tal artificio apresenta perigo às pessoas, alias, apresenta perigo a pessoas despreparadas, pois assim como você é bem capaz que quem está do seu lado, só está esperando a hora certa para dar o bote.

O veneno presente na sociedade é muito mais letal e delicioso do que os encontrados por aí, pois ele te envenena de forma doce, de uma forma que te agrada, que te satisfaz, tal veneno que se espalha de forma cada vez mais rápida tem o seu aval para funcionar sobre você e sua casa, sua vida, seus amigos, pois você é o transmissor de tal coisa.

É engraçado não é, sermos tão vitimas e tão donos desse veneno? Tão detentores de suas causas e tão indefesos quanto as suas consequências, sermos tão donos de toda a verdade e tão promissores contando mentiras.

É a fortaleza humana é uma maçã envenenada, uma só não, uma série delas, que espalha ódio e rancor por aí, e envenena corações inocentes, que machuca almas, que fere corações. A fortaleza humana é o ódio, as mentiras e o veneno, e acredite se puder, mas as palavras também são mentiras.

terça-feira, 19 de abril de 2011

E digam o que disserem

A solidão é o mal do século... (Renato Russo)
Em meio a tanta gente, a tantas coisas materiais, físicas e palpáveis, ainda assim em meio a sentimento nenhum. É tão estranho quanto um sonho ruim, é inexplicável a necessidade de carinho que há nas pessoas, e a ausência de carinho no mundo, é aterrorizante pensar que a pessoa ao lado enxerga o próximo como objeto, como mais uma peça essencial para o agora, sem pensar em cultiva-la, em cativa-la.
É angustiante e conflitante tanto esforço pra nada, pra não conseguir fazer brotar um sorriso, não conseguir fazer nascer uma flor, por puro egoísmo ou pura ausência de vontade. Caso não saibas, solidão é também egoísmo, mas não é o seu egoísmo, é o egoísmo do próximo, que finge te cativar e te larga ao vento, que te nega um decimo de seu carinho, de sua amizade, que te julga, te usa e te descarta.
A solidão é muito mais que o mal do século, ela é o mal do mundo, o mal da vida, pois desde que há vida há solidão, desde a primeira troca afetiva não reciproca. Trocas afetivas... Não é fascinante pensar nelas? Em como nós as banalizamos e em como as transformamos em nada? Em como nós nos sentimos quando fazem conosco o mesmo jogo habitual, aquele em que somos tão bons? É tão difícil aceitar que, há pessoas no mundo tão capazes quanto você não é? É difícil imaginar e aceitar também que somos dependentes de tal sentimento.

P.S: A solidão que muitas vezes é a melhor saída para muitas coisas, e particularmente ela vem sendo minha companhia há tempos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Open my eyes...

Os olhos mentem dia e noite a dor da gente...

Os olhos são sensíveis a tudo, porém, os olhos são os que mostram a mais difícil das verdades. Os olhos não mentem, eles dizem o que a alma tenta, a todo custo esconder, e como num feixe de luz onde os olhos se fecham, a verdade é escondida e as lagrimas vão caindo, fugindo, buscando o refugio do inconsciente.
Os olhos podem até ser o mais sensível de todos, mais até o mais sensível sabe como mostrar a cruel realidade. E como diz o ditado “o que os olhos não veem o coração não sente”. Serão os olhos a chave desse mistério?
Decifrando este enigma curricular tão fascinante e ao mesmo tempo tão complexo quanto ao amor, saberemos o quão importantes são.
Os olhos não servem apenas para ver, mas para enxergar tudo e todos que tentam a todo custo esconder o que não pode ser escondido.

Gustavo de Melo

Julgue-me se puder...

Ou se achar necessário, ainda vai dar no mesmo.

Já não é pra você uma questão de sobrevivência e sim de puro capricho, julgar aos outros, enfurece-los, culpa-los e não entende-los. Sempre foi característica sua querer escapar de culpa, de julgamentos externos, mas olha a ironia do destino, você sempre os julgou tão bem não é?

Seus julgamentos são sórdidos, mal feitos, mal selecionados, você julga sem poder, e mesmo sem esse direito você escolhe ser assim, por ser mais fácil, mais doce, e menos doloroso pra você, afinal julgar os outros consome grande parte do seu tempo e o fazendo você fica “livre” de seus problemas pequenos se comparados a grandiosidade dos problemas sociais. O mais intrigante é te conhecer tão bem e não saber o julgamento que você faz de mim, porque ora ele é uma coisa boa, ora é ruim, não é irônico imaginar que você deveria me conhecer como a palma de sua mão, mas você nunca se deu a esse trabalho? Não é irônico pensar que deveríamos ser melhores amigas? E é mais irônico pensar que seus julgamentos não deixam que isso aconteça, talvez irônico não seja adequado, e sim doloroso. É doloroso pensar que podia ser diferente se você tivesse me dado um espaço em sua vida, se você tivesse escolhido não me julgar, não se enfurecer com a minha dissimulação inocente que floresce sem querer a cada dia, se não se importasse com tudo isso que uso para me proteger de seus julgamentos.

Se me julgasse menos e se importasse mais já teria percebido o quão estou cansada de tentar desmanchar seus julgamentos errôneos, pra falar a verdade estou cansada de todos os julgamentos, estou cansada de tudo, estou cansada de fingir que nada acontece, enquanto tudo muda e só eu enxergo as mudanças, estou cansada da sua escultura tão perfeita e intocável construída por julgamentos, por conclusões precipitadas, por pré-conceitos, por pura ignorância mesmo, e quer saber você que se enfureça, brigue, esbraveje me ofenda, que procure uma saída e busque por mudanças, só nunca se esqueça que quando precisar ainda sou eu quem vai estar aqui.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Culpe-me então...



Culpe-me por suas angustias, por seu sofrimento, pela sua infelicidade, culpe-me por ser tão disposta a ajudar e por nunca encontrar retorno, culpe-me por te escutar, por te respeitar, por te defender, por querer o seu bem.
Culpe-me por enxergar o que ninguém mais vê, culpe-me por não conseguir me sentir feliz assim, culpe-me pela ausência que sinto de carinho, pelo medo que tenho de mudanças, culpe-me por ser tão pouco e ao mesmo tempo dar tanto de mim, culpe-me apenas por não merecer me esvair de tantas culpas.
Culpe-me por meus desejos, por me calar, por gritar tanto, culpe-me pelas minhas necessidades, pelo meu gosto pela escrita, por meus gostos diferentes, por minha preferência pelo obscuro, pela minha desobediência e desatenção, culpe-me por ser feliz, por ser triste, por ser eu.
Culpe-me pela minha sede de mundo, pela minha sede de vida, pelo meu jeito largado, por meu veneno evidente, por minha solidão sem motivo, pelos meus risos, por minhas lagrimas, culpe-me pelo meu egoísmo, pela minha necessidade de pessoas ao redor, pelo meu ciclo fechado,pela minha vida incompleta, culpe-me por existir.
Culpe-me por se quem sou então, ou melhor ainda, culpe-me por ser quem és. Culpe-me por tudo, já que sou tão indigna de sua compreensão, de seu carinho, de seu afeto. Culpe-me por não ser digna, por não ser responsável, por ser atrasada, por ser diferente. Culpe-me por discordar de você, por não te entender todas as horas, por não ser presente, por ver o seu lado antes do meu.
Culpe-me por ser tão pequena e mesquinha, tão fria, cauculista, sonhadora, culpe-me por estar com os outros, por não gostar do ambiente que me propõe. Culpe-me se quiser, se achar necessário e se não achar, serei sempre a culpada de algo na sua concepção, então apenas Culpe-me.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Se há direito ao grito,

Então eu grito!

Repressões, direitos violados, censura, abuso de poder, BASTA!

Basta, chega, é o ponto final, não há mais lugar para tanta repressão no mundo, não há voz a ser mais calada, não há mais esse direito. Há liberdade, apenas liberdade, que é camuflada, escondida, reprimida. Há apenas a verdade subjetiva, todos são detentores de suas verdades, seus direitos, há sim o direito ao grito, e todos são detentores dele. Há o direito de luta, de buscar melhorias, de estar a par de seus direitos, de buscar suas vitórias, não há mais nada que impessa tal liberdade, não tem que haver mais repressores e reprimidos, só tem que haver liberdade, felicidade, direitos, deveres, cada um exercido em prol do bem. Não há mais espaço para manipulações, basta de tudo isso. Se há direito ao grito, então eu grito!

domingo, 13 de março de 2011

Rótulos

Vem de toda parte, te aprisionam, te atormentam.
Rótulos, nos acompanham desde sempre, desde que você colocou o pé no chão de manhã, ou quando você deu o primeiro passo em direção ao futuro eles te seguem, aprisionam, atormentam, tacham e destroem. Geralmente, esses vem desde a infância, quando somos crianças levadas demais, ou quietas demais, e mal sabemos que tudo isso influenciará no nosso futuro, pois ninguém sabe diferenciar o que você era há dez anos, do que você é hoje, e quer saber as mundanças pouco importam para eles. Rotulado uma vez, não se engane, você carregará esse rótulo a sua vida inteira, não importa o quando você se esforce para mudar isso, para mostrar diferenças, as pessoas só veem o que querem, e alias, só veem o que elas rotulam, e é rotulado de bonito por ter um rosto bonito, mas se não conhecem seu interior como te chamam como o tal? O que será que realmente importa o interior ou o exterior? Os rótulos ou o que você realmente é? A grande verdade é que a sociedade não consegue enxergar nada mais do que rótulos, somos, fomos e seremos totalmente cegos, enquanto não nos libertarmos de tudo isso que nos rotula.

sábado, 12 de março de 2011

Julgamentos

Eles vem de todos os lados, não há pra onde fugir;
Julgam-nos a todo o momento, e ao contrário do que pensamos, somos julgados antes de nascer, e isso só se torna totalmente evidente, quando já temos idade o suficiente para demonstrar e defender personalidade. Somos julgados por todos, desde nossos pais, amigos, familiares, vizinhos a meros desconhecidos, que se acham superiores a nós, e pensam ter o direito de brincar de Deus e tirar as conclusões que quiserem e sair espalhando-as por aí. Somos julgados, e somos julgadores. Mas se somos julgadores por que nos incomodamos tanto ao sermos julgados? Por que nos fere e machuca tanto? Não sabemos responder, pois envolve uma série de sentimentos, e sentimentos não são explicáveis. Na verdade isso é tudo uma questão de EGO, você julga os outros para engrandecer o seu EGO, eu para engrandecer o meu, mas na hora dos outros se engrandecerem as nossas custas dói não é? Pare, reflita e análise, vale a pena construir um Império de Orgulho e Julgamentos e ser tão vulnerável? Bom eu realmente acho que não.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

E afinal, o que é Amor pra você?


Eis uma questão muito difícil de resolver, quem sabe um problema, e venho eu abordá-lo com toda a minha teoria e inexperiência mais uma vez.
Bom, o amor, se vale lembrar que ele é existente das mais diversas formas, e que mesmo dessas formas ele vem sendo há muito banalizado. O amor na concepção das pessoas "comuns", é todo o carinho que você sente por uma pessoa, não importa há quanto tempo você a conheça, ou seja próxima dela, na verdade isso chama-se empatia que é uma forma diferente de gostar, há pessoas que acreditam que o amor -quando verdadeiro- nunca acaba, seja ele por uma outra pessoa, pelo seu amigo, pai, irmão, enfim, ele nunca morre, não é finito. Há pessoas ainda que crêem amar todas a sua volta, mas venhamos e convenhamos amor demais é falsidade, Há ainda há os apaixonados, e como não se lembrar deles? Esses que dizem amar ao outro, e um belo dia acordam olham a sua volta e descobrem que acabou olha eu não te amo mais e pronto. O amor na minha concepção é querer estar junto, poder ser, ser proteção, ser amigo ser companheiro, ser e apenas ser, não depender, isso não é amor é falta de QI, e a unica forma de amor que pode ser considerada justa é a recíproca que geralmente acontece entre laços familiares a amizades, não se engane, amar a uma outra pessoa a até certo momento depender dela é Paixão, amor pode ser considerado outra coisa, algo completamente diferente. Já não nos cabe como julgar o amor de ninguém, quanto menos o dos apaixonados, ou a sua concepção sobre ele, mas a unica coisa que podemos ver é a flexibilidade com que ele é abordado atualmente, amar não é uma questão social, de prolixidade palavras bonitas não são necessariamente amor, amor é uma questão sentimental, fundamental, indispensável.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Entendimento...

Se não me entendes, não me julgues, não me tentes.
Tudo na vida é uma questão de entendimento, para ser mais precisa de interpretação, de que adianta entender tudo e todos se não souberes interpretá-los? A grande verdade é que não entendemos nada, e muito menos compreendemos, e alias desde quando somos compreensiveis? Passiveis de paciência? de amor para com o outro? É, no momento em que só nos compreendemos de forma erronea, -mesmo que a julgues certa- limitamos, ou até fazemos excassas a nossa capacidade de compreensão além daquilo ao que estamos acostumados. O entendimento e a interpretação viram com o tempo, mas ela nunca será sufiente e plena, a capacidade de entendimento humano é limitada, somos limitados de todas as formas, aspectos, genêros, independente se sermos ricos ou pobres, feios ou bonitos, a nossa capacidade de compreensão é sempre a mesma, e ainda somos capazes de julga-la superior aquele que está ao nosso lado, mas será mesmo superior? Será mesmo que entendemos? Já não sei, eu também não entendo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pessoas...

Caminhando pela rua, observando pessoas e sua essência.





















Há pessoas que são bela por sua essência, pela leveza de seus passos, pelo que ela transmite no olhar, há pessoas que passam apressadas, nervosas, tristes, felizes, mais ainda sim são pessoas.
Há ainda as miniaturas, ou como quiser as crianças, que são de tamanha leveza, e esbanjam paz. Essas são belas por serem assim, independente de raça ou etnia, são apelas belas, sorridentes, passam alegria no seu olhar, são curiosas, descobridoras do mundo. Há também as bonitas de aparência, que ás vezes não são tão belas quanto parecem, há também, os que julgamos feio, sem conhecer o seu interior, sem o conhecer por inteiro. Há negros, brancos, amarelos, judeus, pobres, ricos, felizes, tristes, eu, você. Se fossemos mais observadores, talvez veriamos beleza onde o nosso olhar apressado não permite, talvez fossemos mais dóceis, sociáveis, mais felizes.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mentiras....

Não faça delas seu alicerse, não as busques como unica e absoluta, não as conte para mim, elas só pertencem ao seu mundo, não nos contamine com todas elas, e alias guarde-as para você.

As mentiras presentes em nosso cotidiano, vem de todas as partes, elas são interiores demais para serem superficiais e serem tratadadas como banalidades, elas vem e corroem a alma de quem as conta, de quem crê nela. Elas promovem o ódio, elas carregam o ódio, elas são o ódio. Mesmo que seja duro dizer verdades, contar mentiras amaldiçoa, magoa, fere e maltrada a quem você menos imagina, a quem você ama. Mentiras não são alicerces pra nada, alias o que elas realmente são, uma forma de inventar a realidade? A proteção da humanidade? Ou elas são meras desculpas para magoar as pessoas sem precedentes? Na verdade, ela é uma forma inescrupulosa de enganar as pessoas, de feri-las sem aviso, de que elas creiam e confiem em você, para que no final de tudo, destruam a realidade que você ilustrou com tanto cuidado, e acabem com o amor existente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Proximidade...

Algumas coisas são tão próximas que é dificil entender.
A proximidade das coisas me intriga um pouco. Como pode duas coisas tão opostas andarem tão proximas? Como pode o ódio e o amor serem tão distintos e tão unidos? A proximidade das coisas e ou pessoas é intrigante, é fascinante e diga-se de passagem a proximidade é algo tão precioso e tão inesplicável que não de render a ela séria absurdo, a proximidade é a ausência da presença que é presente em todos os momentos por ser tão proximo -sim presente no coração- . Somos proximos de coisas das quais nunca vimos, de pessoas das quais nunca vimos, jamais tocamos. Nos sentimos tão parte delas quanto elas são partes nossas, que é estranho já não te-las mesmo que indiretamente. Há um laço que une toda e qualquer coisa, e esse laço pode ser sem dúvida nomeado de proximidade, que causa ódio e amor ao mesmo tempo, que causa reações tão distintas e tão simultaneas, além de outras a proximidade é mais uma ingognita pra mim, talvez pra você, ou para todos nós, mas ela é tão boa, tão perpetua, que abrir mão de algo tão maravilhoso como ela séria um verdadeiro crime.
P.S: Seria o proximidade a pequena distância que nos une?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Promessas...

Faceis demais, doces demais e por fim destrutivas [...]

Promessas, nos tornam alvos facéis, submissos, crédulos em uma realidade inventada que colocaremos assim por enquanto, machucam demais. Promessas, são encaradas como proposta, como uma oportunindade -ainda que ilusória- de mudança, somos tão crédulos a elas, que achamos que delas dependem nossas vidas. Promessas são construtivas e destrutivas ao mesmo tempo, é claro que tudo depende de um ponto de vista -do seu ponto de vista- delas nascem grandes sonhos e grandes desilusões, mas tudo isso é uma consequência das coisas em que escolhemos acreditar, promessas são doces no começo, elas são coisas afáveis, que alegram e engrandecem a alma por um determinado espaço de tempo, mas na maioria das vezes vem a realidade bater a porta, e te mostrar que essas promessas eram palavras vans, ilusórias, que marcam prufundamente, que machucam, e que te dão uma nova chance, de acreditar em novas promessas, de criar novas oportunidades, novos sonhos, as promessas não são de todo ruins, elas carregam em sua essência um quê de felicidade provisória, que só depende de você que ela acabe ou não...

Dizem, que a diferença está em quem confiar, mas além disso a diferença está em quem e no que ACREDITAR...

Dedicado ao Tiago Ghizoni, por ter "roubabo" a ideia do post Promessas sem ao menos saber que ele a tinha :D